Ribas do Rio Pardo está vendo sua economia se fortalecer com os investimentos em florestas plantadas
Fonte: CI Florestas
Quando me mudei para o Mato Grosso do Sul, em 1998, fui trabalhar em Ribas do Rio Pardo. Como editor do jornal local, vi a cidade se vangloriar com o título de Capital do Gado. Na época, Ribas possuia mais de 1 milhão de cabeças de gado, o maior rebanho bovino do Estado.
Acontece que a pecuária não deu muitos motivos para a cidade se orgulhar do título. O frigorífico local, por exemplo, nunca permaneceu mais do que dois anos contínuos em plena operação.
No campo, um capataz e um ou dois peões cuidavam de milhares de animais em áreas imensas, muitas vezes, degradadas.
Na cidade, pouco se percebia a presença dos pecuaristas, em sua maioria, “estrangeiros”.
Nos últimos anos, no entanto, esse cenário mudou. Parte das pastagens degradadas foi dando lugar às produtivas florestas plantadas de eucalipto.
Pouco a pouco, a demanda por mão de obra foi aumentando. Se na pecuária, a proporção é de um trabalhador a cada mil hectares; na silvicultura, a relação é de um emprego a cada 10 hectares.
Essa semana, me surpreendi positivamente, quando vi o CIAT (agência local de empregos) ofertar 447 vagas de trabalho, a maioria ligados às florestas plantadas.
E é assim todo dia. Segundo o responsável pela agência, todos os dias são ofertadas, em média, 50 vagas.
A cidade está crescendo. O comércio local está mais forte.
Esse é o efeito Florestas Sustentáveis na economia de uma cidade que, em breve, poderá sim, se orgulhar de um novo título: Capital do Eucalipto.