Para impulsionar seus negócios, as empresas vêm apostando em uma infraestrutura de TI cada vez mais suportada por plataformas de nuvem capazes de permitir o crescimento e o gerenciamento de riscos, além de apoiar iniciativas inovadoras e entregas de novos serviços e aplicativos.
E conforme a computação em nuvem evolui, aumenta o interesse das empresas na migração de workloads. De acordo com o Gartner, 70% dos workloads ainda não foram migrados para a nuvem, sendo que esta decisão passa pelo desafio de identificar os parceiros certos para fornecimento da infraestrutura de acordo com cada necessidade. Segundo a empresa de pesquisa, 65% dos workloads de aplicativos estarão prontos para entrega na nuvem até 2027, acima dos 45% em 2022.
As organizações estão migrando workloads hospedados em servidores locais para o ambiente da nuvem em busca de vantagens como flexibilidade, escalabilidade e redução de custos. A seguir explicamos por que esses benefícios são decisivos para as empresas atenderem suas necessidades.
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A importância dos workloads e das estratégia de infraestrutura orientada aos serviços digitais
Workload é uma carga de trabalho bem como a quantidade de processamento necessária ao computador em um determinado momento. A carga de trabalho é um fragmento bem definido do serviço digital, podendo ser desde aplicações a programas simples ou complexos, rodados em computador ou um dispositivo. Assim, a carga de trabalho refere-se a uma quantidade de programação de aplicativos em execução no computador e estão associadas a quantidade de usuários conectados e utilizando os aplicativos do computador.
As empresas necessitam de cargas de trabalho para rodar suas aplicações, sendo que os ambientes de nuvem apoiados por soluções hoje atendem às especificidades das empresas para manter seus ambientes de trabalho rodando automaticamente, sem que haja necessidade de construir uma infraestrutura da TI on-premise (local).
Em busca de agilidade e flexibilidade, as empresas hoje buscam aplicar uma estratégia de entrega de infraestrutura orientada ao serviço (saindo do modelo tradicional que é orientado à arquitetura da TI). Para tanto, é necessário mapear os workloads e agrupar os mesmos com base em características do negócios para, então, estabelecer uma estratégia de infraestrutura orientada aos serviços digitais.
Quais os tipos de workloads?
As cargas de trabalho são criadas para executar diversas tarefas diferentes de várias maneiras. Elas podem ser classificadas como estáticas ou dinâmicas:
- Estáticas: uma carga de trabalho estática está sempre ativa e em execução, como um sistema operacional (SO), sistema de e-mail, ERP, CRM e outros aplicativos centrais para as operações de uma empresa.
- Dinâmicas: uma carga de trabalho dinâmica é efêmera e carrega e executa somente quando necessário. Podem ser instâncias temporárias criadas para testar software ou aplicativos que realizam faturamento no final do mês.
Onde rodar workloads: on-premise ou na nuvem?
A implantação do workload, ou seja, escolher onde e como a carga de trabalho será executada, é parte do processo de gerenciamento do mesmo. Uma empresa pode implementar a carga de trabalho localmente (on-premise, ou seja, o data center corporativo) ou na nuvem (servidores de nuvem pública).
No modelo tradicional, as cargas de trabalho são implantadas no data center corporativo, que contém servidores, armazenamento, rede, serviços e outras infraestruturas necessárias para operar a carga de trabalho. Nesse caso, a empresa detém as instalações do data center e os recursos de computação e fica por conta do controle do provisionamento, da otimização e da manutenção desses recursos, bem como da definição das políticas e práticas para a implantação do data center e da carga de trabalho segundo as regulamentações.
Com a ascensão da computação em nuvem, essa se tornou uma alternativa atrativa para muitas implantações de workloads. A nuvem pública é essencialmente o fornecimento computação sob demanda, o que possibilita às empresas utilizar os recursos e serviços de computação de um provedor para implantar cargas de trabalho em instalações remotas de data centers, pagando apenas pelos recursos e serviços que consumirem. O provedor de nuvem fica a cargo das tecnologias complexas definidas por software para permitir que os usuários provisionem e usem seus recursos e serviços para arquitetar infraestruturas adequadas para cada workloads o na nuvem.
As vantagens de migrar workloads para nuvem
A computação em nuvem (cloud computing) consiste em uma tecnologia que elimina a necessidade de servidores locais para o armazenamento de dados. Mover os workloads de dentro do ambiente computacional das empresas (on-premise) e hospedá-los em nuvem é uma etapa essencial para tornar as empresas mais ágeis, capazes de inovar e adotar novos modelos de negócio!
A essência dos workloads na nuvem se baseia na transferência de uma carga de trabalho, que antes era executada em um data center local e agora será executada em uma instância da nuvem. Para simplificar a compreensão, imagine que uma carga de trabalho referente a um site de e-commerce hospedado localmente será transferida para a cloud, de onde passará a ser executada.
Isso quer dizer que os recursos necessários para a operação desse site, como armazenamento, processamento, disponibilidade, memória RAM e outros, serão fornecidos pelo ambiente remoto. Tal ambiente deve ser configurado adequadamente para fornecer todas as capacidades necessárias para essa quantidade de trabalho.
Os benefícios fornecidos pela computação em nuvem incluem redução de custos, rapidez no provisionamento, alta disponibilidade e outras inúmeras vantagens, como detalhamos a seguir.
Conheça os principais benefícios da computação em nuvem
Flexibilidade: por meio da arquitetura da computação em nuvem, as empresas podem acessar os serviços de nuvem de qualquer lugar com uma conexão com a internet, aumentando ou reduzindo a escala de acordo com a necessidade.
Eficiência: é possível desenvolver novos aplicativos e lançá-los rapidamente sem se preocupar com a infraestrutura.
Valor estratégico: provedores de nuvem, como o Google Cloud, estão alinhados às recentes inovações para fornecê-las como serviços. Assim, as empresas tornam-se mais competitivas e alcançam um retorno do investimento maior do que se tivessem adquirido tecnologias que podem se tornar obsoletas em curto prazo.
Segurança: os riscos de segurança da computação em nuvem são considerados baixos. A segurança da computação da cloud é reconhecida como mais forte do que a de data centers corporativos, por exemplo, graças à profundidade e à amplitude dos mecanismos de segurança que os provedores de nuvem implementam. E, ainda, as equipes de segurança dos provedores de nuvem contam com os melhores especialistas de segurança do mercado.
Economia: independente do modelo de serviço de computação em nuvem escolhido, as companhias pagam somente pelos recursos utilizados. Assim, você não precisa sobrecarregar a capacidade do data center para atender a picos de demanda ou ao crescimento dos negócios. Com isso, sua equipe TI pode se dedicar aos projetos mais estratégicos.
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Jornalista especializada em tecnologia há mais de 10 anos, com atuação em veículos nacionais e internacionais. Atualmente, é mestranda em Sustentabilidade pela USP, onde pesquisa mudanças climáticas.