Sobretudo, a rastreabilidade é uma forma de atender às exigências cada vez mais rigorosas do mercado global, especialmente da União Europeia com a recente implementação do EUDR (Regulamento sobre Desmatamento). Neste post, detalhamos a importância da rastreabilidade, seus benefícios e como as tecnologias de Sensoriamento Remoto podem auxiliar nesse processo. Confira a seguir!
Rastreabilidade nas cadeias de produção
A rastreabilidade consiste em um conjunto de procedimentos que permitem identificar a origem e acompanhar a movimentação de um produto ao longo da cadeia produtiva. Tal prática garante a transparência, a segurança e a conformidade com as normas e regulamentações nacionais e internacionais.
Nesse sentido, sua realização envolve a coleta e o registro de informações em todas as etapas da cadeia de produção, desde a produção até a distribuição.
Essas informações podem ser registradas em bancos de dados, utilizando tecnologias como Sensoriamento Remoto, códigos de barras, RFID e blockchain. Para ser eficiente, o sistema de rastreabilidade deve ser integrado e abranger desde o produtor até o consumidor final.
Benefícios da rastreabilidade nas cadeias de produção
Além dos benefícios para os consumidores e para o meio ambiente, a rastreabilidade também traz vantagens significativas para os produtores e empresas intermediárias do agronegócio. São ganhos que englobam a conformidade com as regulamentações, como a EUDR, e contribuem para a adequação ao que o mercado vem chamando de “o futuro do agro”.
Entenda por que a rastreabilidade nas cadeias de produção é importante:
Conformidade com Regulamentações:
A rastreabilidade é estratégica para atender às exigências de órgãos reguladores nacionais e internacionais. Um exemplo é a União Europeia, que, com o EUDR, exige que os produtos importados sejam provenientes de áreas livres de desmatamento.
Certificações ambientais:
A rastreabilidade também é fundamental para a obtenção de certificações nacionais e ambientais de ESG, uma vez que serve como indício de cumprimento de práticas de proteção ao meio ambiente.
Sustentabilidade:
Evidencia o compromisso com práticas sustentáveis, como o uso eficiente de recursos naturais e o respeito aos direitos trabalhistas. Sem contar que incentiva práticas agrícolas sustentáveis, reduz o desmatamento e promove a eficiência no uso de recursos naturais.
Qualidade e Segurança Alimentar:
Garante a qualidade e a segurança dos produtos (desde a origem até o consumidor final), permitindo a identificação rápida de possíveis problemas e a tomada de medidas corretivas para proteger os consumidores, bem como reduzindo o risco de contaminações e fraudes.
Transparência:
Oferece ao mercado informações confiáveis e sobre a origem e o processo de produção dos produtos, aumentando a confiança e a fidelidade.
Competitividade:
Diferencia os produtos no mercado, permitindo a cobrança de preços mais altos. Também abre portas para o acesso a novas oportunidades, como a exportação de produtos agrícolas e seus derivados para mercados como o do Japão, que impõe firmes exigências de prevenção ao desmatamento de vegetação nativa e à degradação de ecossistemas naturais, entre outros critérios de sustentabilidade.
Como implementar?
O agronegócio brasileiro está em evolução em direção à adoção de práticas de sustentabilidade, frente à necessidade mundial de frear o aquecimento global e as mudanças climáticas. Nesse contexto, a rastreabilidade desempenha um papel importante para garantir o cumprimento de práticas ESG.
Com o avanço das tecnologias, a rastreabilidade se torna cada vez mais precisa e eficiente, permitindo um maior controle sobre a cadeia produtiva e a garantia de produtos de alta qualidade com origem sustentável. A implementação da rastreabilidade exige o uso de tecnologias como códigos de barras, QR Codes, blockchain e, principalmente, o Sensoriamento Remoto.
Sensoriamento remoto para a reastreabilidade nas cadeias de produção do agronegócio
No Sensoriamento Remoto, em particular, as imagens de satélite e as tecnologias de geoprocessamento permitem monitorar áreas de cultivo, identificar desmatamentos, avaliar a saúde das pastagens e acompanhar as mudanças no uso da terra. Com a automatização de análises de imagens de satélite, as práticas de Sensoriamento Remoto conseguem evidenciar que determinadas áreas agrícolas não foram afetadas pelo desmatamento em períodos específicos. Essas análises também viabilizam o monitoramento agrícola, com identificação de data de plantio, senescência e de colheita.
A Geoambiente oferece diversos serviços de Sensoriamento Remoto para auxiliar as empresas do agronegócio a rastrear suas cadeias produtivas, garantindo a conformidade com a legislação e a sustentabilidade das operações. Com esses serviços especializados, sua empresa consegue transformar dados geográficos em insights valiosos. Com as soluções GIS da Geoambiente, por exemplo, o setor do agro tem acesso a um universo de informações geoespaciais, possibilitando a análise aprofundada dos negócios.
Abrace a sustentabilidade na cadeia produtiva!
A rastreabilidade é uma ferramenta estratégica para o sucesso do agronegócio brasileiro. Ao garantir a sustentabilidade, a qualidade e a transparência dos produtos, as empresas do setor podem conquistar novos mercados e fortalecer sua reputação.
As tecnologias de Sensoriamento Remoto, como as oferecidas pela Geoambiente, são aliadas estratégicas nesse processo, proporcionando informações precisas e atualizadas sobre as áreas de produção e auxiliando na expansão dos negócios.
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Engenheiro com especialização em Gestão de Projetos. Experiência em projetos de sensoriamento remoto para demandas governamentais e para os mercados de energia elétrica, florestal e agronegócio.