Mapeamento estadual se inicia nessa quinta-feira, (21), Dia Internacional das Florestas
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) por meio do Instituto Florestal contratou um novo Inventário Florestal da Vegetação Nativa do Estado de São Paulo.
O estudo se inicia nesta quinta-feira, 21 de março, Dia Internacional das Florestas e tem como prazo para ser concluído março de 2020. Até lá, o levantamento apresentará balanços trimestrais com os dados levantados para o documento.
“O Inventário é base para o fortalecimento e planejamento de ações sustentáveis do Governo que garanta ao povo paulista mais qualidade de vida”, explica o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente Marcos Penido.
No último mapeamento realizado em 2010, foi apontado que 17,5% do território paulista é coberto por vegetação nativa.
“Com a execução em andamento de diversos projetos da Secretaria como o Programa Nascentes, Conexão Mata Atlântica, Município Verde Azul, Zoneamento Ecológico-Econômico e outros, tenho uma perspectiva positiva desse novo estudo”, afirma subsecretário de Meio Ambiente Eduardo Trani.
A empresa especializada em soluções de geotecnologia e sistemas de informação geográfica, Geoambiente será a responsável pelo estudo de R$1,4 mi, viabilizado com recursos da Câmara de Compensação Ambiental do Estado de São Paulo.
“A expectativa desse novo mapeamento é que ele mostre da forma mais fiel a realidade atual de nossa vegetação natural, desde as grandes áreas até os mais pequenos fragmentos, que têm grande importância para a manutenção e recuperação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos de nosso Estado, aumentando a eficiência das ações da SIMA”, explica o pesquisador científico do Instituto Florestal e coordenador do projeto Marco Aurélio Nalon.
O novo mapeamento servirá de base para todas as ações da SIMA de licenciamento, fiscalização, conservação e pesquisa ambiental.
Os primeiros resultados serão das regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte, Baixada Santista e Região Metropolitana de São Paulo e serão divulgados a medida que estas regiões estiverem completamente mapeadas.
Ao longo dos anos, o Inventário tem fornecido suporte científico fundamental para embasamento de políticas públicas setoriais para orientar as estratégias de preservação e restauração da biodiversidade nativa do Estado.
O documento apresenta de acordo com sua importância biológica os fragmentos de mata para a criação de Unidades de Conservação Integral de áreas prioritárias para a implantação de Reserva Legal ou Reserva Particular de Patrimônio Natural e para Restauração (corredores ecológicos) interligando fragmentos de vegetação nativa.